Rotam mata assaltante
durante perseguição
Quinta-Feira,
19/04/2012, 00:16:51 - Atualizado em 19/04/2012, 00:16:51
Três
homens assaltaram, na tarde de quarta-feira (18), um salão de beleza na
travessa Humaitá, entre as avenidas Marquês de Herval e Pedro Miranda. Porém,
ao saírem do estabelecimento, depararam-se com uma viatura da Rotam, que então
iniciou uma perseguição intensa pelas ruas de Belém, com bastante troca de
tiros, que resultou na fuga de dois assaltantes e o baleamento do outro, que
morreu no pronto-socorro da 14 de Março.
Segundo
relato das vítimas, os três teriam entrado armados no estabelecimento e teriam
ordenado que as vítimas deitassem no chão. “Eles entraram calmamente no salão e
só depois anunciaram o assalto. Mas, no decorrer da história, eles começaram a
ficar nervosos. Chegaram a chutar as proprietárias exigindo que elas dissessem
onde tinha mais dinheiro. Eles pegaram tudo o que tínhamos de valor”, revelou
uma das vítimas, que, por motivo de segurança, preferiu permanecer no
anonimato.
“A nossa
viatura fazia ronda normalmente quando avistamos um homem gordo que ia entrando
num carro. Ele deve ter pensado que a gente já sabia do assalto e atirou contra
a gente. Então, passamos a persegui-lo”, relatou o cabo Ricardo, comandante da
operação.
PERSEGUIÇÃO
Daí em diante, deu-se início a uma frenética perseguição pelas ruas. Segundo a polícia, os motoristas se assustavam enquanto a viatura 6705, da Rotam, seguia com a sirene ligada atrás de um carro de onde os homens atiravam contra a polícia.
Daí em diante, deu-se início a uma frenética perseguição pelas ruas. Segundo a polícia, os motoristas se assustavam enquanto a viatura 6705, da Rotam, seguia com a sirene ligada atrás de um carro de onde os homens atiravam contra a polícia.
Num
determinado ponto, na avenida Marquês de Herval, próximo à 14 de Março, um dos
homens, identificado apenas pelo apelido de “Garrincha”, teria descido do carro
para tentar despistar os policiais, enquanto os outros dois seguiram para outra
direção. “Dois dos meus homens desceram e passaram a perseguir o homem que
correu, enquanto eu fui atrás do carro. Mas preferimos abortar a perseguição e
ajudar na captura do que ia a pé, para preservar a segurança dos transeuntes,
pois eles estavam atirando muito”, detalhou o cabo Ricardo.
A Rotam
alcançou “Garrincha” na travessa 14 de Março, próximo à rua Ferreira Pena. Ele
teria tentado entrar em pelo menos duas casas enquanto corria e atirava para
trás, quando, numa troca de tiros, teria sido atingido duas vezes, uma no peito
e outra na coxa. A Rotam ainda socorreu o baleado, levando-o ao pronto-socorro,
onde ele morreu.
A ação
aconteceu bem em frente à casa de uma senhora de 50 anos que não quis se
identificar. “Nós ficamos bastante assustados aqui em casa com a troca de
tiros. Todo mundo daqui de casa correu para o quarto dos fundos e só saiu
quando os tiros pararam. Quando saímos, já encontramos o homem baleado e
sangrando muito na calçada, com a polícia o removendo para a viatura”, contou a
testemunha.
DEU CERTO
A PARADA?
Já na delegacia, enquanto as vítimas recuperavam os objetos roubados que estavam com “Garrincha”, o telefone dele tocou e foi atendido pela polícia. “E aí, amor? Deu certo a parada?”, perguntou uma mulher, provavelmente querendo comemorar o sucesso do crime.
Já na delegacia, enquanto as vítimas recuperavam os objetos roubados que estavam com “Garrincha”, o telefone dele tocou e foi atendido pela polícia. “E aí, amor? Deu certo a parada?”, perguntou uma mulher, provavelmente querendo comemorar o sucesso do crime.
A ligação
será rastreada e o nome dos outros dois comparsas, revelados pelo próprio
“Garrincha” antes de morrer, farão parte do inquérito instaurado pelo delegado
Glauco Nascimento da Silva, da Seccional da Pedreira. Participaram da operação,
além do cabo Ricardo, o cabo Ponfílio e os soldados Pádua e J. Ferreira.
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